segunda-feira, 30 de agosto de 2010

XIV Feira Pan-Amazônica do Livro !


Neste mês de agosto, o Hangar Centro de Convenções e Feiras da Amazônia estará totalmente ocupado pela XIV Feira Pan-Amazônica do Livro. Construído em uma área de 63 mil metros quadrados, o mais moderno Centro de Convenções do Norte do país tem estrutura interna distribuída em dois pavilhões - o Hangar 1, com cerca de 9.000m2, e o Hangar 2, com 12.000m2, espaços que estarão dedicados exclusivamente à literatura, abrigando 400 expositores e atividades culturais com ambientação dedicada aos países africanos que falam português, grandes homenageados desta edição.

No térreo do Hangar 1 está situado o Pavilhão de Feiras, que receberá 176 estandes. O local não possui pilares e tem pé- direito de até 20 metros, deixando o espaço mais versátil para a montagem dos estandes. No andar superior estão localizadas 12 salas multiuso que irão sediar uma intensa agenda cultural, como cursos e oficinas.

No Hangar 2, o auditório central possui 1.880m2 e capacidade para receber 2.200 pessoas confortavelmente. Modulável, este espaço pode ser transformado em 2, 4 ou até em 8 auditórios. Na XIV Feira Pan-Amazônica do Livro ele estará com estrutura preparada especialmente para atividades com alunos de escolas públicas, encontro com escritores convidados e área dedicada a autores paraenses, além de projeções de filmes e vídeos.

Além do auditório central, o Hangar 2 abriga as salas Belém, Pará e auditório Marajó 1 e 2. Todos esses espaços receberão cursos, palestras, oficinas e os famosos bate-papos com escritores, aproximando autores consagrados de seus inúmeros leitores. As principais palestras serão transmitidas pela internet atrás do programa Navega Pará.

O Salão B será novamente espaço exclusivo dos pequeninos leitores, abrigando acervos literários somente para o público infanto-juvenil. Repetindo o sucesso do ano anterior, o salão será ambientado e preparado para que a criançada possa circular tranquilamente, interagindo com os livros à vontade. Em 2010 a Feira Pan-Amazônica deve novamente crescer para a área externa do Centro de Convenções, com mais espaços dedicados a esse público segmentado, repetindo ações que tiveram grande retorno de público como ocorreu em 2009 com as tendas dedicadas ao Parque da Mônica e a Cidade do Livro (só este último recebeu 3 mil crianças).

A praça de alimentação também será expandida ainda mais para a área externa, somando 500m², e a Cozinha Industrial Anna Maria Martins, inaugurada no ano passado e classificada por especialistas como uma das mais modernas do Norte e Nordeste do país, também estará funcionando a pleno vapor, produzindo até 2,5 mil refeições por hora.

Toda a área do Centro de Convenções tem cobertura de internet sem fio (wireless) para uma melhor comodidade do usuário, que conta com ambiente climatizado e o conforto de um estacionamento com mais de mil vagas.


Foto: Bruno Carachesti

Assessoria de imprensa da Feira Pan-Amazônica do Livro

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Se eu morrer antes de você ...

Faça-me o favor. Chore o quanto quiser, mas não brigue comigo. Se não quiser chorar, não chore. Se não conseguir chorar, não se preocupe.
Se tiver vontade de rir, ria. Se alguns amigos contarem algum fato a meu respeito, ouça e acrescente a sua versão.
Se me elogiarem demais, corrija o exagero. Se me criticarem demais, defenda-me.
Se me quiserem fazer um santo, só porque morri, mostre que eu tinha um pouco de santo, mas estava longe de ser o santo que me pintam. Se me quiserem fazer um demônio, mostre que eu talvez tivesse um pouco de
demônio, mas que a vida inteira eu tentei ser bom e amigo.
E se tiver vontade de escrever alguma coisa sobre mim,
diga apenas uma frase:
-"Foi meu amigo, acreditou em mim e sempre me quis por perto!" Aí então derrame uma lágrima. Eu não estarei presente para enxugá-la, mas não faz mal. Outros amigos farão isso no meu lugar.
Gostaria de dizer para você que viva como quem sabe que vai morrer um dia, e que morra como quem soube viver direito.
Amizade só faz sentido se traz o céu para mais perto da gente, e se naugura aqui mesmo o seu começo.

sábado, 21 de agosto de 2010

Dicas de Português

PONTUAÇÃO

ERRADO: “Avança Brasil.”
CERTO: “Avança, Brasil.”

Não devemos separar com vírgula o sujeito do seu predicado. No caso, o Brasil não é o sujeito do verbo avançar. Não se trata de uma frase afirmativa. O verbo está no imperativo. O Brasil é vocativo. Deve, por isso, ficar separado pela vírgula.
Observe a diferença que existe devido ao uso ou não da vírgula: 1ª) “Meu filho vem jantar em casa”; 2ª) “Meu filho, vem jantar em casa”. Na primeira frase, temos uma afirmação. “Meu filho” é o sujeito e o verbo (=vem) está no presente do indicativo. Na segunda, temos um chamamento. “Meu filho” é o vocativo e o verbo está no imperativo.

ERRADO: “O ex-técnico da seleção brasileira, Telê Santana, afirmou…”
CERTO: “O ex-técnico da seleção brasileira Telê Santana afirmou…”

Só devemos usar as vírgulas quando se trata de aposto explicativo. No caso “Telê Santana” não deve ser separado por vírgulas, porque é um aposto especificativo. Para distinguirmos o aposto explicativo do especificativo, podemos usar a seguinte “dica”: se for cargo não exclusivo (=ex-técnico da seleção brasileira existem muitos), é aposto especificativo (=sem vírgulas); se for cargo exclusivo, é aposto explicativo (com vírgulas). Observe a diferença: “O atual técnico da seleção brasileira, Dunga, afirmou…” (O atual técnico da seleção brasileira é só um, é cargo exclusivo). Vejamos outro exemplo: “O presidente Luís Inácio Lula da Silva afirmou…” (= existem outros presidentes); “O presidente do Brasil, Luís Inácio Lula da Silva, afirmou…” (= presidente do Brasil é cargo exclusivo).
Na frase “O vice-presidente da Escola de Samba Tamos aqui, Zezé Pezinho, afirmou…”, surge uma dúvida: Zezé Pezinho é o único vice-presidente (= haveria vírgulas) ou a grande escola Tamos aqui tem dois ou mais vice-presidentes (= não haveria vírgulas). Em caso de dúvida, a melhor saída é inverter a posição dos termos da oração. Se escrevermos “Zezé Pezinho, vice-presidente da Escola de Samba Tamos aqui, afirmou…”, as vírgulas são obrigatórias. Sempre que o nome próprio vier antes, o título será um aposto explicativo e deverá ficar entre vírgulas.

ERRADO: “O homem que é um ser mortal deve respeitar a natureza.”
CERTO: “O homem, que é um ser mortal, deve respeitar a natureza.”

A oração grifada deve ficar entre vírgulas porque é subordinada adjetiva explicativa. Se fosse uma oração subordinada adjetiva restritiva não usaríamos as vírgulas: “O homem que trabalha vence na vida.” A diferença é que todo homem é um ser mortal (explicativa = com vírgula) e que nem todo homem trabalha (só o que trabalha vence na vida – restritiva = sem vírgula).
Em “O homem, que vinha a cavalo, caiu”, o uso das vírgulas (= oração subordinada adjetiva explicativa) informa que o homem caiu e explica que ele vinha a cavalo e sozinho (=não havia outros homens). Em “O homem que vinha a cavalo caiu”, a ausência das vírgulas (=oração subordinada adjetiva restritiva) altera o sentido da frase. Significa que havia outros homens e que aquele que vinha a cavalo caiu. Os outros provavelmente usavam outros meios de locomoção: de moto, de bicicleta, a pé, sobre jumentos, camelos… E não caíram.

ERRADO: Segura peão.
CERTO: Segura, peão.

A ausência da vírgula pode causar um incidente. Em vez de o peão segurar o touro, algum segurança desavisado pode querer ficar agarrado ao peão. Seria constrangedor! Sem a vírgula, o peão é o objeto do verbo segurar, ou seja, aquilo que deve ser segurado. É como se alguém mandasse segurar o peão. É o caso de “segura o touro”. Aqui temos a ordem correta para segurar o animal. Com a vírgula (“segura, peão”), peão passa a ser o vocativo, ou seja, agora é o peão que está recebendo a ordem de segurar… provavelmente o touro.
Se alguém gritar “pega ladrão”, não sobra um, meu irmão. Essa todos conhecem. É para pegar o ladrão, que é o objeto do verbo pegar. Perigo maior haveria se você gritasse “pega, ladrão”. Aí o ladrão vira vocativo e passa a ter o direito de pegar tudo que quiser.

ERRADO: “O diretor afirmou: não pensar em demissões.”
CERTO: “O diretor afirmou não pensar em demissões.”

O diretor pode não estar pensando em demissões, mas deveria pensar em dispensar os dois-pontos. Só precisaríamos dos dois-pontos se fosse discurso direto, ou seja, a transcrição da fala do diretor. Nesse caso haveria mudança no tempo do verbo: O diretor afirmou: “Não penso em demissões”.
Na frase O governador observou que: “as escolas merecem mais atenção”, temos uma grande salada. Ou usamos a conjunção “que” ou usamos os dois-pontos: O governador observou que as escolas merecem mais atenção ou O governador observou: “As escolas merecem mais atenção”. É interessante notar a sutil mudança de sentido do verbo observar.


Dicas do prof° Sérgio Nogueira

http://colunas.g1.com.br/portugues/

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Opinião: Estar no mundo virtual faz esquecer que ele está inserido no real !



A ampliação do conhecimento pelas pessoas se deve muito ao advento da internet. Quem tem acesso a ela, esteja onde estiver, pode saber de coisas que, de outra forma, seria quase impossível. Inclusive, entra-se em contato com a produção científica, que antes era restrita às bibliotecas universitárias.

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Mas não é só isso: compras são feitas, operações bancárias realizadas, acompanhamento da vida escolar dos filhos, e tantas outras coisas... Inclusive, as pessoas se relacionam com outras através da internet, fazendo coisas que para elas seria inconcebível de outra forma. Afinal, não têm que encará-las frente a frente.

Tanto é assim que, nas redes sociais, as pessoas chegam a fazer um diário sobre suas vidas. Contam tudo. Algo que, em outros tempos, se restringia a um diário, que era apenas lido por quem o escrevia, tendo segredos ou não. Era um espaço privado.

Hoje, por pouco que possam dizer sobre si, estão se expondo a milhares de pessoas em todo o mundo. Sem ter bem clara a exposição que terão. Com a diferença de que, queimado o diário, ele deixa de existir. Na internet isso não acontece – não basta deletar uma informação, foto ou vídeo, eles podem ter sido copiados por alguém, que vai usá-los como bem entender. Não se tem o controle das coisas.

Isso tem complicado a vida de alguns adolescentes (não só deles), como a menina de 14 anos que teve sua intimidade exposta em imagens num site de relacionamento. Ou o rapaz de 19 anos que deu detalhes de sua vida pessoal, ajudando pessoas de má-fé a planejarem seu sequestro.

Estar no mundo virtual faz esquecer que ele está inserido no real. Com uma ideia de que se tem controle sobre ele, que se está no comando, bastando dar um clique. Essa é uma das características observadas nos adolescentes, que sentem poderem e saberem tudo, como se sempre estivessem no controle das coisas e de suas vidas. Como a ideia de que usar droga depende só da vontade deles, achando que podem parar de usá-las na hora que bem entenderem.

Assim, acabam agindo de maneira impulsiva, não considerando todos os fatores envolvidos numa ação. O que fica difícil balizar quando se lida com a internet, pois justamente não é possível fiscalizar para onde vão as informações lá colocadas e o que vão fazer com elas. Perde-se o control.


Eaí, oque você acha disso ?? Leia e dê sua opinião!!



http://g1.globo.com/vestibular-e-educacao/noticia/2010/08/opiniao-estar-no-mundo-virtual-faz-esquecer-que-ele-esta-inserido-no-real.html

‘Ela queria me deixar feia’, diz garota agredida em escola no interior de SP


A agressão começou porque a adolescente derrubou um caderno da colega.
O caso foi encaminhado à Delegacia da Infância e Juventude de Sorocaba.

A adolescente de 13 anos que foi agredida por uma colega de classe na terça-feira (3) na escola estadual Professor Lauro Sanches, em Sorocaba, no interior de São Paulo, afirmou nesta quinta-feira (5) que a agressora queria lhe deixar “feia”. A garota agredida não quer mudar de escola. Porém, ela quer esperar a cicatrização das unhadas que recebeu em todo o rosto e no pescoço para voltar às aulas.

Antes mesmo das agressões, houve uma discussão porque a adolescente, que cursa a 7ª série, não quis emprestar uma lapiseira para a colega de 15 anos. Para evitar contato, ela chegou a se sentar nos fundos da sala. Durante uma aula de matemática, porém, ela foi se sentar à frente, porque não estava conseguindo enxergar o quadro negro. Enquanto se deslocava, acabou empurrando “um pouquinho” a carteira da menina, o que provocou a queda de um caderno “que estava bem na ponta, quase caindo”.
Agressão na escolaAgressora quebrou o brinco para deixar de
"lembrança" (Foto: Letícia Macedo/G1)

Depois de um breve bate-boca, a jovem mais velha chutou a sua mesa e partiu para a agressão. “Ela falou: 'Eu vou deixar você feia para ninguém mais falar que você é bonita'”, contou a garota. “Ela tentou furar meu olho e disse que queria me deixar cega”, narrou a adolescente agredida. “Ela tentou arrancar meu brinco e puxou o meu cabelo. Depois que eu lavei, caiu um monte”, afirmou.

Foram muitas ameaças, segundo a aluna. “Ela quebrou meu brinco e disse aos meus amigos que era para ficar de lembrança”, contou a adolescente. “Ela falou para os meus colegas que iria me procurar depois porque queria me deixar em coma."

O professor tentou separar a briga, mas acabou desistindo e saiu para chamar alguém na diretoria. A garota foi levada ao pronto-socorro pela mãe e por uma professora.

“Minha filha não gosta de briga. Eu achei um absurdo acontecer uma coisa dessas dentro da sala de aula. Espero que a escola tome uma providência”, declarou a mãe, que preferiu não se identificar. “Tenho medo da volta às aulas, mas espero que a escola tome uma providência." “Eu e meu marido estamos revoltados. Ele disse: ‘Nós não batemos nos nossos filhos e vem alguém de fora e faz isso?’”, contou.

De acordo com a garota, a jovem que a agrediu tem "antecedentes" na mesma escola. “Eu mesma vi o montinho de cabelo que ela arrancou [de outra garota]”, afirmou.

A garota disse estar “muito triste” com o ocorrido, mas não pensa em mudar de escola. “Eu quero voltar, mas não desse jeito, porque o pessoal vai olhar. Ficou muito feio”, disse.

A direção da Escola Professor Lauro Sanches disse que não se manifestará sobre o caso. De acordo com a assessoria de imprensa da Secretaria da Educação, a escola convocou os pais das duas alunas ainda na terça-feira. Os pais da garota que praticou a agressão pediram a sua transferência. Ela já recebia um acompanhamento especial da escola.

O boletim de ocorrência foi registrado no plantão policial e encaminhado posteriormente à Delegacia da Infância e Juventude. A garota que cometeu o ato infracional de lesão corporal ainda não foi ouvida.

“Nós vamos ouvir também as testemunhas e remeteremos o caso à Vara da Infância e Juventude. O promotor pode propor um processo criminal. Caso seja condenada, o juiz pode optar por dar-lhe uma advertência, determinar uma prestação de serviço à comunidade ou aplicar a liberdade assistida”, afirmou o delegado da Infância e Juventude de Sorocaba, José Augusto de Barros Pupin.



::: http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2010/08/ela-queria-me-deixar-feia-diz-garota-agredida-em-escola-no-interior-de-sp.html